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Converted by Falcon Hive

Porque a vida é um musical!

terça-feira, julho 06, 2010 , , 7 comentários

E quando, em meio a uma conversa a internet de um de nós cai é isso que se segue:

diz: Oi ! bem vindo de volta ao maravilhoso mundo da internet!
Eu fico perdida aqui nesse universo enorme sem você.

diz: Entaoooo vem!
Que eu conto os dias conto as horas pra te verrrr!
Eu não consigo semmm voceeeee!
Cada minuto é muito tempo sem voceeee
Semmm voceeeee-eeeeeee-e!

diz: HAUHAUHAUHAUUHAUHAUHAUHAU!
ALEATÓRIO!
Amei!

Matos...

segunda-feira, julho 05, 2010 , , 2 comentários

♂ diz: Tattoo estranha:



♀ diz: Parece que ta crescendo mato da axila.

♂ diz: Haaaaaaauhehuaehuaeue

♀ diz: Mas não é?

♂ diz: Uhum, o que me lembra que eu preciso aparar o gramado do braço. ... Não que você precisa estar ciente disto.

♀ diz: Oooooookey. Quer saber como anda a minha depilação também? É algo a ser dividido?

♂ diz: A gente tá nesse nível ?

♀ diz: Eu acho que não mas voce começou...

♂ diz: Adorooooooooo nosso msn!


Eu também!
♂ diz: Aeuhauehae COMO SER UMA DIVA NO TAPETE VERMELHO: -Foto-

♀ diz: E mais: vestido cor de calcinha-de-vó! Fails.

♂ diz: aeuhaeuhae! É vestido NUDE!

♀ diz: Tem vaaaarios tons ali próximos que pode usar na boa, ela acertou beeeeem a calcinha-de-vó!

♂ diz: NUDE é cor de burro quando foge, alias.. NUDE é o %3246@#46 essa merda é bege!

♀ diz: Essa merda é cor-de-calcinha-de-vó, ♂!

♂ diz: Filha, sejE chic.

♀ diz: Amigo, sejE hômi!

♂ diz: Eu sou homem você que não é menina! Não é bege nem cor de calcinha é N U D E.

♀ diz: Sou sim, só não fico fingindo que aquilo ali não é cor-de-calcinha-de-vó, porque é o que é.

♂ diz: Aiiii sapa monstra!!

E aí nós mudamos o assunto para a gostosa da Olivia Wilde porque ta aí uma coisa na qual até sapas-montro e bichas que consideram “nude” uma cor podem concordar.

Post adaptado de praticamente um monólogo no meio de uma conversa de MSN com a Amiga Desenhista (única pessoa não-digital que me entende).

O amor não existe, é uma coisa idiota inventada pelos poetas de outrora pra venderem poesia. Que foi adotada por pessoas gananciosas como Shakespeare pra vender peças de teatro. Hoje em dia é mantida por idiotas preocupados em vender filmes, musicas, livros e presentes de Dia dos Namorados, lucrar com cerimonias de casamento, luas de mel, e, posteriormente, processos de separação. Só isso.

Mas eu super caí na pegadinha. Era inocente demais.

Agora a meta é me conformar e optar entre viver solteira e rancorosa ou settle for less, aceitar algo conveniente e chamar de amor para ser bem visto pela sociedade. Ou ainda virar uma canalha cuja missão é quebrar os mais diversos corações para espalhar a informação real de que amor não existe.

Resumo: Love sucks and it will only get you hurt. Badly and unrecoverably.


Ps. Depois não diga que eu não avisei.
A música tava tão grudada na minha cabeça hoje que eu me obriguei a superar o medo e voltar a ouvi-la.



Engraçando como eu sempre tive a impressão que chegaria a hora em que eu me identificaria totalmente com ela. É a hora.

Esse CD todo é muito bom, por sinal. Mas ele inteiro hits too close to home right now e é difícil voltar a ouvir. Sinto saudades de poder cantá-lo no carro sem maiores problemas. The Scripts é a banda, e como tudo o que é irlandês eles são muito bons. Fica a dica.

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PS. Tá, eu sei que não tá rodando o vídeo aqui mas cliquem nele e assistam direto no Youtube mesmo, a música é boa.
PS2. Coisas irlandesas me dão uma vontade absurda de tomar uma pint the Guinness! Impressionante!

Cartas pra ninguém

sábado, abril 10, 2010 , , 2 comentários

Escrevo cartas pra ninguém. Até a pouco tempo eu escrevia cartas em momentos de ócio para uma pessoa muito especial. As cartas poderiam começar por qualquer motivo, muitas vezes até tédio. Começavam por qualquer assunto, até para comentar o clima do lugar onde eu estivesse, mas sempre acabavam por incluir uma declaração de amor, um atestado de admiração, uma afirmação de dedicação. Minhas cartas eram simples, bobas até, mas escondiam muito significado.

Agora eu não tenho mais destinatário para essas cartas que preenchem os momentos de ócio com caneta e papel a mão então escrevo para ninguém.

Isso na verdade cumpre muito bem com as funções das cartas de antes. Eu escrevo, passo meu tempo, coloco meus pensamentos no papel e ninguém me escreve de volta. Continua igual a antes. Igualzinho.

Assassino de aluguel

segunda-feira, abril 05, 2010 , , , 14 comentários

Eu tenho uma dificuldade absurda em desistir. Nunca fui uma boa perdedora.

Fico pensando incessantemente em onde foi que eu errei. Ouvi que eu não tinha errado em nada mas eu discordo, consigo pensar em várias coisas. A maioria relacionada a não saber cultivar o amor. A deixar que nós duas nos acostumássemos muito, nos acomodássemos muito. Eu deveria ter cultivado melhor o negócio absolutamente ESPECIAL que tínhamos em vez de ter deixado que tudo se tornasse banal.

Das maiores às menores coisas. Tudo tem sido lembrado.
Eu deveria ter confessado antes que na verdade eu amava quando ela me chamava de "nenem". Algum amigo que eu não lembro falou que era brega e mimimi e eu fiquei com vergonha de admitir que achava lindo. Ela nunca mais me chamou assim mas o cartão que ela escondeu na minha carteira em uma das primeiras vezes que eu viajei durante o nosso namoro onde se lê "Oi Nenem ^^ Saudade! Beijos, Namorada xD" ainda está aqui na carteira. Foi a única coisa que eu ainda não consegui guardar na caixinha das coisas do namoro. Adotamos o "Xuxu" (alguns aí devem pensar que é tão brega quanto ou pior do que Nenem, não dou a mínima) mas me arrependo imensamente por nunca termos nos chamado de Amor com mais naturalidade. Por que diabos eu tive tanta vergonha de admitir mais vezes que é isso que ela é? Meu amor.

Nessa Páscoa eu só consegui pensar em como Páscoa feliz mesmo foi aquela em que eu viajei para a casa da vovó e ela ficou com a chave do apartamento para cuidar do gato como sempre fazia. Quando eu cheguei de viagem encontrei um chocolate, uma rosa e um cartão de feliz páscoa em cima da minha cama. Me tirou o fôlego e ainda tira. Me pergunto quando foi que eu deixei de tirar o fôlego dela, ou se já cheguei a tirar.

É muito difícil aceitar que todo o amor que eu sinto vai ter que ser afogado. Me parece um desperdício sem igual.

E eu não consigo fazer sozinha, nem consigo lidar com assassinos de aluguel.